terça-feira, 23 de setembro de 2008

Manifesto

Sem pressa
com ritmo
quente, embalado
a vácuo e
artificial
caminho
como fio
desencapado
eu - artista? -
Não. Voltagem
Cantarolo poesia
escrevo
como
máquina
automatico
mecânicamente
sem programação.

O princípio

As luzes Azuis piscavam, ele esta olhando para o vazio, focado no horizonte.
Infinitos mosquitos de luz, tentava não verbalizar, até conseguia frente a este espetaculo.
Podia sntir todo o seu ser, cada dedo, cada musculo e cabelo, via no horizonte o azul, o verde e o vermelho.
Fechou os olhos, uma espiral de arco-iris dançava em seus olhos, não podia pensar, nem queria, nada queria, nada queria, apenas observavava, ela ia, ela vinha, cantarolando poesia sem palavra, ela vinha trazendo nada, ela ia levando tudo.
Então, o amarelo dominou tudo, tudo era da cor do castelo, de ouro, a pedra filosofal um grão de areia, um estouro.
Escutava os sons das ondas, mas era tudo amarelo, pois então, o que escutava se não a cor que rebatia em cada sensivel pedaço de furor ingênuo?
Acordou, saiu do transe, voltou, a terra, ela era colorida, mas poucos viam o verde no branco, a musica no silêncio, o cheiro ácido no canto.
Ele se sentia feliz, pois, havia encontrado o amarelo, agora depois de aceitar tudo, de trair a tudo, de negar a tudo, ele abarcou todo o mundo, todas as faixas de luz, todas as faixas da vida.
Não, não estava completo, mal havia começado a ver, mas, seus olhos, por um minuto abriram, seu ser, por um infinito sentiu tudo, não poderia mais perder o rumo, pois ali, nos seus olhos estava tudo que ele poderia desejar.
Poderia não caminhar, mas, sabia onde estava, ele, ele encontrou o narciso em seu coração.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

L'amour fou

A poesia automática vem, de certa forma, depois de muito treino, dolorosamente concebendo o não-ser.

Se procura uma forma mais fácil de trabalhar a arte, aqui não há nada. É a verdade, embora, ela seja estupidamente fácil, nós não somos estúpidos, então simples, é difícil!

Hora, ora, meu pensamento começa com um só pensamento, e ele decola nas asas do passa-tempo, não comendo bolachas cigarros e café. Eu como esperança e morte, uh, dois mais um são? Um dois ou cinco? É o que eu pensava, até entender que era três.

Verdade, o mundo lhe basta, o mundo lhe basta.

Correndo parado para além, é assim que faço quando preciso ficar.

Não, vejo mais que meus ouvidos podem ver então eu concebo no meio disso tudo, um pedaço estranho de espelho, que olha por dentro dos fios de cabelo, e na fumaça esvaziada perde consciência e se transforma num raio absurdo de conter em sua mão, mas, eu poeta treinado para matar, que saio com minha arma, disparando a quem passar, já estou cansado de agarrar as mais estranhas formas de ar.

La, La, La.

E agora chega o momento crucial, o clímax da história, o que meu bom espelho diz que eu nunca soube?


“Na caixa de Poemas contém uma bailarina,

que gira sem cessar,

e canta,

mediante um pagamento,

a mesma musica centenas de vezes,

que nunca pode ser ouvida duas.”

sábado, 20 de setembro de 2008

Tédio

ok, o que faço agora? - use sua imaginação joão, conta uma história, sei la -
-uhmm

Era uma vez um menino, um menino era uma vez um menino sem cérebro era ele. Não podia pensar direito - não tinha um cerebro! - Mas, há certezas na medicina? Pois sim, há, uma delas é que acéfalos não sobrevivem, mas, não há na escrita meus caros, há.
Então, o pobre garoto sem cérebro ia todos os dias para a escola, como todos os outros. Não podia ser diferente, estudava todos os dias aqueles qualqulos estranhos, aquelas letras que formam um grito ardido na garganta ou uma lagrima no papel. Sem pressa ele começou a se enturmar, gostava de jogar bola, por sinal tinha até time preferido, sabe como é, o pai dele deu uma dessas camisas para bebê, logo quando - adivinhem- ele era um bebê, e como jogava o menino!
Jogava tanto que os outros garotos pulavam de alegria quando ganhavam no par ou ímpar, para escolher ele é claro, pois o menino sem cérebro tinha pernas que voavam.
Numa bela tarde, enquanto estudava para o vestibular, o jovem sem cérebro foi beber agua, mas, quem diria, ja havia alguém bebendo agua, era uma garota,
Estavam os dois na cama, ela estava feliz, ele dormindo, amanhã iria sair o resultado da eleição, o homem sem cérebro era candidato a vereador, ele pensava que poderia mudar a cidade, seria um bom quandidato sem ele pudesse se mexer, mas não podia, estava morto.
Catalepsia, o homem sem cérebro acordou tres dias depois, num apartamento escuro - seu apartamento - sua mulher dormia ao seu lado, como era linda, não?Pegou em sua mão, viu o anel comprado por ele em oito prestações - naquele tempo eramos pobres, progredimos tanto - o casamento foi numa bela igreja, ainda se lebrava das palavras do padre - pode beijar a noiva - tão marcantes, mas, la dentro o menino sem cérebro chorava, queria jogar futebol, mas só conseguiu ser prefeito.

HUEAHUAEHUEHAEUHEUH
pobres filhos meus ^^

Uhuuuuuuuuuuuuuul

isso que da uma noite de tédio
um blog!